Nepotismo. Este foi o motivo da condenação pelo Ministério Público do ex-prefeito de Ilhabela, Manoel Marcos de Jesus Ferreira. Ou seja: empregar parentes no serviço público na maior cara-de-pau e sem critério algum
Rindo PARA O munícipe ou DO munícipe. Quem vai saber? |
O administrador, quando põe o traseiro no cargo de prefeito ou de presidente da Câmara, só para ficar no nível do município, acha logo de cara que "tudo aquilo que o cerca" é dele e da família dele. E faz o que lhe bate na telha: reparte o bolo com seus familiares e familiares de seus cabos eleitorais, que normalmente são nomeados para os cargos públicos.
Não se cogita aí o fator "competência", levando-se em conta apenas a acomodação política de amigos, parentes próximos, partidários, amigos de partidários e seus familiares e "indicados". Um repasto perfeito para uma turba faminta e que se nutre à custa do dinheiro pago com sacrifícios pelo munícipe.
Em grande parte das vezes o "aquinhoado" com o dinheiro público sequer aparece para trabalhar. É o famoso funcionário-fantasma. Está cheio deles por aí. Dê um pulinho na sua Câmara Municipal para conferir.
Em grande parte das vezes o "aquinhoado" com o dinheiro público sequer aparece para trabalhar. É o famoso funcionário-fantasma. Está cheio deles por aí. Dê um pulinho na sua Câmara Municipal para conferir.
Como se vê, nem sempre a festança acaba em foguetório ouvido pelos trouxas-contribuintes à distância e sem nada poder fazer, porque apenas aguardam a dona Justiça, que muito pouco mostra as caras, tarda sempre e raramente comparece. Por vezes, de tão escandaloso, aí não tem jeito: a Justiça intervém e o "espertalhão" distribuidor de cargos acaba levando a pior.
O ex-prefeito de Ilhabela, o Manoel de Jesus, conhecido apenas por "Mané", é um dos raros exemplos de punição para esse tipo de prática criminosa. Ele vai receber da Justiça penas relativas à chamada "improbidade administrativa". Pagará multa no valor de 24 vezes a remuneração do prefeito e terá seus direitos políticos suspensos por quatro anos. Isto é, não poderá ser candidato a cargo público, nem de vereador, não poderá ocupar cargo comum em qualquer parte do país, nem de simples coveiro, e também não poderá estabelecer contrato com os poderes públicos. Recebe uma espécie de carimbo de "indignidade" que o torna incompatível com a função pública e com a proximidade do Erário.
A denúncia contra o ex-prefeito levou em consideração o elevado número de pessoas que ele pôs para "trabalhar" na prefeitura. Só parentes seus, o Ministério Público encontrou ONZE, todos em cargos altamente remunerados, como o de secretário municipal. A mulher do prefeito era "responsável" pela Assistência Social, a irmã e um primo pelas secretarias de Cultura e de Educação. Tudo em casa e provavelmente assuntos sérios do Município eram tratados na informalidade da cozinha ou na beira da piscina. "Primo, que cê acha disso?" "Ah, não acho nada... Não sei do que se trata. Vou pedir para um funcionários do setor resolver". Certamente, a conversa devia correr nestes termos, regada a boa comida e uísque dos bons, longe dos olhos do cidadão.
E depois vêm todos dizer pra gente que o prefeito é mané...
Apanharam o espertalhão ! Logo agora que o menino anda para cima e para baixo em ritmo de pré campanha. Outra questão: e o dinheiro surrupiado na prefeitura por um bando de funcionários, gente conhecida na cidade ?
ResponderExcluirIlhabelense
Isso é Desespero da Oposição, quando foi feito uma pesquisa que indica que Manoel Marcos está com 82% de aceitação, enquanto Antonio Luiz Colucci está com 83% de REJEIÇÃO!!!!
ResponderExcluir2012 Nós se encontramos...!
Caro Sr. Publicador do Blog, seu texto é extremamente ofensivo e imparcial. Assim você perde credibilidade! Você por acaso procurou o Sr. Manoel Marcos para ele poder se defender? É a primeira vez que leio deu BLog, mas tive uma péssima impressão inicial. Boa sorte!
ResponderExcluirAh, estava esquecendo. Sempre que um texto deste Blog traz a pimentinha vermelha ao lado, isto significa que a coisa vai arder em alguém, que se trata de uma crítica mais acentuada. É um tributo ao primeiro jornal crítico do País, surgido por volta de 1800 e alguma coisa, de nome "Malagueta".
ResponderExcluirAfirmar que os assuntos eram tratados na cozinha de casa é um pouco apelativo não Sr. Blogueiro... O atual prefeito inclusive foi secretário da saúde do Mané e eles são concunhados. Agora o Secretário do Meio Ambiente tbm é concunhado do prefeito. Acho que empregar parentes não é o problema, o problema é a falta de experiência e profissionalismo e o abuso dos políticos de empregar até a sogra aposentada que só vai lá para receber o salário. Se algum parente seu é um profiisional renomado digno do cargo, isso não é problema. O nepotismo existe no Brasil para formar "panelas" os dignos de confiança que não abrirão a boca pq estão mamando nas tetas da sociedade. O Maranhão mesmo é um exemplo com o Sr. José Sarney. Em uma cidade pequena como a ilha é difícil as pessoas, principalmente as que moram a muito tempo não possuirem grau de parentesco. Tanto que o tratamento dos caiçaras é o de "primo". Veja pelas comunidades isoladas e pela própria história da ilha. Secretários são cargos de confiança fica difícil aplicar a teoria quando a prática não ajuda.
ResponderExcluirLiberdade de Expressão é uma das poucas coisas que são realmente boas no Brasil. Concordo que o Sr. tem a total liberdade de expressar a sua opinião política. Porém, também POSSO expressar minha lamentação ao ler sua comparação com INDÍCIOS PRECONCEITUOSOS sobre a profissão de COVEIRO, sua crítica imparcial sobre um ex prefeito de minha cidade que fez muito por todos nós e ao qual foi reeleito em seu último mandato por 67% dos votos e a maneira debochada e fora de contexto ao qual você se refere a como eram tomadas as decisões da MINHA CIDADE em uma cozinha e piscina. Cabe a justiça JULGAR e PUNIR as irregularidades feitas por ele, E EU APROVO, errou, pagou!!! Agora atingir o seu lado pessoal num discurso ROMÂNTICO e pessoal de um político que não é nem DA SUA CIDADE, é um desrespeito aos Ilhabelenses, como eu. (minha opinião!) .. obrigado. ass. Daniel Arruda.
ResponderExcluir8 anos se passaram e mané se esqueceu do acidente do meu filho no estadio ferreirão mas eu não esqueci e até hoje está na justiça e até hoje não resolverão nada se eu fosse uns deles eu acho que já tinhão resolvido.mas entreguei na mão de deus e meus familiares estão ai para voltar nele de novo.
ResponderExcluire aquele "loteamento" da SIRIUBA,na area de preservação que a IMOBILIARIA dele vendeu e ele nao SABIA rsrsrsrsr
ResponderExcluirDaniel arruda parabens pelo seu otimo trabalho vc faz isso como poucos. so não deixa o mane entrar na agua até a cintura pq senão vc morre afogado.
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