O bem foi bloqueado pela Justiça, Paulino Bururu (PT) é acusado de pertencer a “Mafia da Merenda Escolar”
O Juiz Seung Chul Kim, da 1ª vara de Jandira/SP, determinou bloqueio de R$ 110,2 milhões em bens do ex-prefeito Paulino Bururu (PT) (foto)e outras onze pessoas e empresas em ação civil por improbidade e formação de cartel no fornecimento de merenda escolar. Bururu teve 17 imóveis confiscados, como casas em Campos do Jordão e Caraguatatuba.
Segundo a Justiça, o esquema operou entre 2001 e 2008, durante os dois mandatos de Bururu na prefeitura. O juiz também autorizou as quebras dos sigilos bancário e fiscal de Bururu e auxiliares, inclusive de Júlio Eduardo de Lima, o Julinho, ex-secretário de Obras e candidato do PT a prefeito na última eleição, quando perdeu para Braz Paschoalin (PSDB), morto em dezembro.
O empresário Genivaldo dos Santos, sócio da Verdurama, empresa suspeita de participar do esquema, disse a promotores que pagou cerca de R$ 70 milhões de propina a várias prefeituras, inclusive Jandira. “Paguei várias, 10% do valor recebido. Ele (Bururu) cansou de eu ir (sic) encontrar ele na [rodovia] Castello Branco ou ele ia perto da Verdurama, ou até a Verdurama”, disse em depoimento.
Santos fez as “confissões” sob delação premiada, benefício legal que pode reduzir a pena de um criminoso que delate seus comparsas.
Segundo a Justiça, o esquema operou entre 2001 e 2008, durante os dois mandatos de Bururu na prefeitura. O juiz também autorizou as quebras dos sigilos bancário e fiscal de Bururu e auxiliares, inclusive de Júlio Eduardo de Lima, o Julinho, ex-secretário de Obras e candidato do PT a prefeito na última eleição, quando perdeu para Braz Paschoalin (PSDB), morto em dezembro.
O empresário Genivaldo dos Santos, sócio da Verdurama, empresa suspeita de participar do esquema, disse a promotores que pagou cerca de R$ 70 milhões de propina a várias prefeituras, inclusive Jandira. “Paguei várias, 10% do valor recebido. Ele (Bururu) cansou de eu ir (sic) encontrar ele na [rodovia] Castello Branco ou ele ia perto da Verdurama, ou até a Verdurama”, disse em depoimento.
Santos fez as “confissões” sob delação premiada, benefício legal que pode reduzir a pena de um criminoso que delate seus comparsas.
Caraguablog/JFPr
Foto: Eduardo Metroviche
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