domingo, 25 de setembro de 2011

Gasoduto Lula-Mexilhão começou a operar na Bacia de Santos e está interligado a UTGCA

O Consórcio do bloco BM-S-11, formado pela Petrobras (65% - Operadora), em parceria com a BG Group (25%) e Petrogal Brasil S.A. - Galp Energia (10%), colocou em operação o gasoduto Lula-Mexilhão, que liga o campo de Lula à plataforma de Mexilhão, localizada em águas rasas na Bacia de Santos. Com capacidade para escoar até 10 milhões de m3 por dia, o gasoduto transportará o gás produzido pelo Polo Pré-Sal daquela bacia.

Esse projeto é estratégico não só para o desenvolvimento da produção do Pré-sal da Bacia de Santos, como também para o aumento da flexibilidade no suprimento de gás especificado para o mercado nacional.

Lula-Mexilhão representa um marco inédito para a engenharia brasileira: com 216 quilômetros de extensão, 18 polegadas de diâmetro e pressão de operação de 250 bar (unidade de pressão), é o gasoduto com maior profundidade e comprimento de duto rígido submarino já instalado no Brasil.

O gasoduto Lula-Mexilhão foi interligado às seguintes instalações do Sistema Petrobras: ao gasoduto que liga o campo de Mexilhão à Unidade de Tratamento de Gás (UTGCA) Monteiro Lobato, instalada em Caraguatatuba (SP), com o objetivo de viabilizar a chegada do gás à costa; e ao gasoduto Caraguatatuba-Taubaté, que conecta o gás processado naquela unidade à malha de distribuição de gás natural para o mercado nacional.
Caraguablog/JFPr


Ele parte de uma profundidade d’água de 2.145 metros, onde está interligado ao navio-plataforma Cidade de Angra dos Reis, no campo de Lula, até chegar a 172 metros, onde estará conectado à plataforma de Mexilhão, de propriedade da Petrobras. Estratégica para a logística da Bacia de Santos, essa plataforma é a maior unidade de produção fixa instalada no País.

O novo projeto contribuirá, também, para o escoamento do gás natural das plataformas destinadas ao desenvolvimento da primeira fase do Pré-sal da Bacia de Santos. A implantação do gasoduto exigiu, ainda, uma análise simultânea do projeto conceitual e da adequação à capacidade de mercado, além de gerar uma intensa articulação entre fornecedores de equipamentos, integradores e instalador. Para tornar o empreendimento viável, foi fundamental o desenvolvimento de novos fornecedores, além da aplicação de novos conceitos de equipamentos e acessórios.

A integração entre o gasoduto Lula-Mexilhão do Consórcio BM-S-11 e as instalações já existentes da Petrobras, será fundamental para o desenvolvimento mais acelerado da produção de petróleo do Pré-sal brasileiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Petrobras
Caraguablog/JFPr

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